O vereador da Câmara de Lisboa José Sá Fernandes afirmou esta quinta-feira que a dívida da autarquia ao consórcio que construiu o túnel do Marquês deve-se a "trabalhos a mais" e não ao embargo da obra.
"A dívida deve-se a trabalhos a mais porque o projecto tinha uma série de omissões", disse Sá Fernandes.
Pedro Santana Lopes, tinha afirmado que a autarquia poderá "exercer direito de regresso" da dívida do Túnel do Marquês ao vereador José Sá Fernandes.
O Jornal de Negócios avançou que o Tribunal Central Administrativo prepara-se para dar razão ao consórcio que construiu o túnel do Marquês, obrigando a autarquia a pagar uma dívida de 22 milhões de euros.
"O doutor Pedro Santana Lopes vem disparar tiros para o ar, sem saber do que fala", acusou Sá Fernandes.
"Não fui eu que mandei parar a obra, foi o Tribunal. Por alguma razão o Tribunal mandou parar a obra e o túnel que existe não é mesmo que estava previsto", sublinhou.
A obra do Túnel do Marquês esteve parada sete meses devido a uma providência cautelar interposta por Sá Fernandes.