Neste ensaio discute-se o problema da natureza da relação entre democracia e cidadania e as implicações que tem na democracia o exercício da cidadania.
Neste ensaio discute-se o problema da natureza da relação entre democracia e cidadania e as implicações que tem na democracia o exercício da cidadania.
Jordi Joan, La Vanguardia
A Câmara de Lisboa discute quarta-feira uma autorização para que a Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) de Lisboa Ocidental possa contrair junto da banca um empréstimo de três milhões de euros para recuperar 10 edifícios.
De acordo com a proposta conjunta dos vereadores do Urbanismo das Finanças, a 'Lisboa Ocidental SRU' pretende iniciar para cada um dos 10 prédios devolutos, em ruínas ou em mau estado de conservação, um processo de aquisição ou expropriação para utilidade publica, com carácter de urgência e posse administrativa imediata, para posterior comercialização.
Segundo o documento, os proprietários dos edifícios foram notificados para os recuperar, "mas não manifestaram intenção de, nos prazos legais, assumirem as suas responsabilidades".
A zona de intervenção da 'Lisboa Ocidental SRU' envolve áreas das freguesias de Santa Maria de Belém, Ajuda e Alcântara.
Os dados da autarquia apontam para a existência de mais de 4.600 prédios devolutos em Lisboa, mais de 300 dos quais propriedade do município.
Entre 1994 e 2008 a Câmara de Lisboa gastou mais de 24 milhões de euros em obras coercivas.
ACÇÕES DE CAMPANHA COM A PRESENÇA DOS CANDIDATOS DE LISBOA
Sábado, 19/09
08.30H - Mercado Olivais Norte
09.00H - Mercado Olivais Sul
10.00H - Pastelaria Nilo- Benfica até ao Mercado
11.00H - Mercado de Arroios
12.30H - Largo da Graça - descida até Alfama
16.00H - Concentração no Jardim de Belém
17.30H - Feira da Luz - Carnide
Cerca de três décadas depois da criação da canção "Rua do Carmo", os UHF estão pela primeira vez neste local para um concerto ao ar livre, no dia 19 de Setembro.
António Manuel Ribeiro confessa que o projecto de actuar com a sua banda neste local "tem um lado sentimental, já que os títulos das canções também identificam os seus autores". O concerto será, antes de mais, "um tributo a Lisboa e ao Tejo, que une a minha Almada a esta cidade, pelo que tudo será muito emocional, fruto de uma paixão antiga", adianta o músico que compôs a emblemática música "Rua do Carmo", que lançaria a sua banda UHF junto do grande público.
Junto com os UHF actuarão na Rua do Carmo, no dia 19, pelas 21h30, António Eustáquio (guitarra portuguesa), Nuno Flores (violinista dos Corvos) e Renato Gomes (que, com António Manuel Ribeiro, fundos os UHF), depois de uma primeira parte assegurada pela Tuna do Técnico. Será "um espectáculo único, concebido expressamente para o local, com uma surpresa prometida para a ocasião", revelou o músico. António Manuel Ribeiro espera que venham pessoas de todo o país, já que tem contactado o público de Norte a Sul, na digressão actual. Com isso espera contribuir para a revitalização do Chiado, "um grande centro comercial ao ar livre e um grande centro de cultura e restauração", reaproximando as pessoas com esta zona de grandes tradições culturais por "onde ainda andam os fantasmas do Eça de Queirós e do Fernando Pessoa".
A mesma expectativa é partilhada por um dirigente da Associação de Valorização do Chiado, uma das entidades apoiantes do evento, juntamente com a Câmara Municipal de Lisboa. "É um espectáculo que virá trazer calor ao local, com recordações do que foi o Chiado antes do incêndio, mapear a zona e contribuir para se criar um eixo revitalizado na Rua do Carmo - Rua Nova do Almada, ligando a Baixa ao Chiado, agora que a Rua Garrett, o Largo do Chiado e a zona dos teatros já recuperaram uma dinâmica própria", diz, acrescentando que "o Chiado vem afirmando uma vertente criativa da cidade, capaz de atrair talentos para esta zona com uma grande história cultural e salas de espectáculo com tradições".
Fátima Madureira, directora do Departamento de Turismo da CML, afirmou a convicção de que "colocar a canção na sua própria casa", a Rua do Carmo, virá colocar Lisboa "na boca das pessoas". "Esta foi uma ideia de que o presidente gostou, porque "vem promover a cidade e valorizar uma zona emblemática de Lisboa", rematou a responsável municipal.