PS CORAÇÃO DE JESUS

Fevereiro 18 2010

A propósito do chamado caso “Face Oculta”, Armando Vara, Paulo Penedos e José Penedos, para além, naturalmente, do tal sucateiro, entre outros, abriam todos os telejornais, noticiários da rádio e faziam primeiras páginas em quase todos os jornais nacionais. Ouviam-se, tentava-se que dissessem alguma coisa, invadiam-se, devassavam-se, amesquinhavam-se, ridicularizavam-se, condenavam-se na praça pública, de forma humilhante, em suma.

 

Sou frontalmente contrário a estas práticas e abomino este tipo de jornalismo; mas ele existe, tem sucesso, tem bons auditórios, muita popularidade e um gigantesco e disgusting voyeurismo que deveria impor – diria, ditar – aos seus responsáveis, equilíbrio, sensatez e sentido de justiça nos conteúdos a editar.
 
Hoje, timidamente, aparece a notícia segundo a qual Pedro Santana Lopes e o irmão terão recebido, do mesmo sucateiro, 72 mil euros, de acordo com os registos contabilísticos deste último.
 
O Telejornal (não sei se é este o nome) das 13 horas na RTP colocou a notícia em rodapé e, ponto final. Nem uma palavra sobre o assunto…
 
Que fique bem claro. Não tenho, nem poderia ter, nada de pessoal contra Santana Lopes e, muito menos, contra o seu irmão, mas afigura-se-me inqualificável esta dualidade de critérios da comunicação social bem assim como a leveza com que se aplicam. Não é espantoso que esta omissão seja possível, tratando-se, como se trata, de alguém, Santana Lopes, que, além de já ter desempenhado funções relevantes na política em Portugal, foi já, também, Primeiro-ministro de um seu Governo?
 
Há aqui qualquer coisa que está mal. Muito mal. E que não augura nada de bom nem de promissor.
 
Não será pior se estivermos atentos e formos capazes de uma constante monitorização e de uma permanente atitude crítica face a incompreensíveis comportamentos dessa toda-poderosa comunicação social que, no mínimo, ofendem a nossa inteligência e abusam da nossa boa fé.
 
Mota Torres
 

 

 

publicado por pscoracaodejesus09 às 20:59

Fevereiro 18 2010
Desta reunião resultou, entre outras propostas aprovadas, a decisão de submeter à discussão pública o projecto do novo Regulamento Geral de Taxas, Preços e Outras Receitas do Município de Lisboa.


 

A necessidade do novo Regulamento decorre de uma lei de 2006 sobre o regime geral das taxas das autarquias locais, que impõe a fundamentação económico-financeira do valor das taxas. O projecto agora apresentado e colocado a discussão pública poderá ainda acolher os “contributos resultantes da audiência dos interessados e do período de apreciação pública”, cujo prazo termina no dia 5 de Março.   Na fundamentação da proposta, subscrita pela vereadora do Pelouro das Finanças e Património, Maria João Mendes, considera-se que este processo constitui “uma oportunidade para introduzir um conjunto de inovações no sentido de incrementar a eficácia do serviço prestado”. A autarca considerou importante o processo conducente à apresentação deste projecto de novo Regulamento, a começar pelo “apuramento muito participado, que envolveu todos os serviços da Câmara”. Sintetizando, enfatizou a introdução de “normas simplificadoras visando a simplificação dos processos”, a introdução da “distinção entre os conceitos de taxa e de preço” e a “importância destas cobranças para a sustentabilidade da receita do Município”. O novo Regulamento, que poderá acolher os contributos do período de discussão pública, terá uma matriz que lhe permitirá “não ser um processo fechado, mas permitir a procura de uma melhoria contínua”, concluiu Maria João Mendes.   Entre as linhas estruturantes do documento, salientam-se a procura de “uma maior transparência na fixação da taxa”, que deverá estar ajustada ao “efectivo custo do serviço”, e na introdução de “normas clarificadoras respeitantes a isenções, liquidação e cobrança” (incluindo a possibilidade geral de pagamento em prestações, a garantia de proporcionalidade, não podendo o valor das taxas ser em caso algum superior ao custo da actividade ou ao benefício auferido pelo particular), por um lado, e na redução das cerca de 2 300 entradas (diferentes valores) em vigor para cerca de apenas 300 entradas na nova Tabela de Taxas.   Esta redução decorre quer pela simplificação normativa, quer pelo facto de o novo Regulamento separar os conceitos de taxas e de preços. As primeiras serão apenas as que se consideram obrigatórias pelo exercício da actividade municipal (“bens e serviços que só o Município pode prestar”), enquanto os preços serão fixados para bens e serviços em regime de mercado concorrencial. Ao nível das isenções, destacam-se as aplicáveis à componente social de bens ou serviços prestados a entidades que desenvolvam actividades sociais e as aplicáveis a cidadãos portadores de deficiência geradora de incapacidade superior a 70%.   Para além de previsível aumento de receita decorrente da celeridade permitida pela redução do número de entradas e da simplificação dos processos, a vereadora Maria João Mendes espera ainda que “a monitorização do desempenho funcional” imposto pelo novo Regulamento se venha a “traduzir em ganhos de produtividade e eficiência”.   Esta proposta, que colheu a abstenção dos vereadores do PSD, contou com a oposição dos vereadores do PCP e do CDS/PP. Rúben de Carvalho, do PCP, embora reconheça que a proposta do novo Regulamento mostre “trabalho feito e resultados positivos, como as normas de simplificação”, justificou o voto desfavorável porque este processo constitui “um passo dado na direcção certa mas com um resultado final que não nos satisfaz”, isto é, “um aumento generalizado das taxas, por vezes de dimensão exorbitante, sem uma explicação cabal”. O vereador comunista, que se mostrou contra o “artifício” da transformação de taxas em preços, prevê também que venham a surgir “complicações com os aumentos e com os critérios de isenção em taxas como as do ruído ou de ocupação do espaço público”.   Também António Carlos Monteiro, do CDS/PP, aduziu argumentação semelhante para justificar o seu voto contra a proposta. No seu entender, “não faz sentido aumentar-se as taxas o mais que se pode, atingindo-se um aumento global de 15%, quando, num momento de crise, o Município já insiste em cobrar os valores máximos do IRS, da Derrama e do IMI”. Dando o exemplo da taxa de gestão cemiterial, este vereador acredita que o seu aumento “pode levar os cidadãos a não poderem enterrar os seus mortos em Lisboa”. Para António Monteiro, a distinção entre taxas e preços é apenas “um truque para o executivo se eximir da aprovação pela Assembleia Municipal, onde está em minoria, das taxas rotuladas de preços” (as taxas carecem de aprovação pela AML). No seu entender, “o grande problema é o da fuga ao pagamento das taxas - não só das que são emitidas e não pagas, mas sobretudo das que nem são emitidas, no valor de milhões de euros - uma vez que os serviços são inoperantes na sua cobrança, nomeadamente na cobrança das taxas de publicidade”. “Aumentar a carga para-fiscal num momento de crise é uma violência”, sentenciou António Monteiro.   Esta reunião aprovou também duas propostas complementares entre si, respeitantes aos bairros municipais: uma com medidas provisórias para a sua gestão, outra estabelecendo a metodologia para a implementação das rendas apoiadas, ambas subscritas pela vereadora do pelouro da Habitação, Helena Roseta. Tratam-se de medidas que procuram estabelecer critérios de gestão para os cerca de 18 000 fogos em regime de cedência precária, até à entrada em vigor de um Regulamento (até agora, a actividade da Gebalis tem sido regida por despachos), para cuja elaboração foi constituído um grupo de trabalho.   A proposta, que foi aprovada apenas com a abstenção do PSD, prevê que “até à entrada em vigor do novo regulamento não haverá alteração do valor das rendas das habitações em cedência precária, excepto das que baixam”, explicou Helena Roseta. As habitações sob este regime constituem “uma questão melindrosa, que envolve questões sociais”, pelo que só haverá aumentos de rendas justificados e negociados, quando da passagem para o regime de contrato de arrendamento. Está também prevista a recuperação de rendas em atraso (cujo valor, no final de 2008, ascendia a 10 milhões de euros) através da negociação de pagamentos diferidos. Helena Roseta sublinhou o facto de a Câmara “cobrir a diferença entre a renda técnica e a renda social” deste género de habitação dos bairros municipais, num valor estimado que atinge os 75 milhões de euros, “sem qualquer apoio estatal”.   Foram ainda aprovadas, entre outras, propostas respeitantes à contratação de um empréstimo pela EMEL, para financiamento da construção de um parque de estacionamento no Mercado do Chão do Loureiro, e aprovando o Relatório Final da Fase de Diálogo do procedimento por Diálogo Concorrencial para a criação de uma rede de bicicletas de uso partilhado.   Em relação à primeira destas propostas, PSD, PCP e CDS/PP votaram contra, embora por razões diversas. Segundo Víctor Gonçalves, o PSD “considera que faz sentido o parque de estacionamento no Chão do Loureiro”, mas verbera o facto de “não se conhecerem as propostas bancárias que levaram à selecção pela EMEL de um dos bancos” para a contratualização do empréstimo. Já Rúben de Carvalho se mostrou indisponível para aprovar a contracção de um “empréstimo para se fazer uma coisa que não sabemos bem o que é; será um silo, um elevador, um restaurante ou um centro comercial, ou tudo isto?”, num momento em que “as contas da EMEL do ano transacto ainda não estão esclarecidas e este empréstimo pode vir a contribuir para o endividamento da Câmara”. António Monteiro, do CDS/PP, mostrou-se escandalizado com o facto de o projecto, por si acalentado quando esteve à frente dos destinos da EMEL (“lançado o concurso e já escolhida a empresa para a construção”), estar então orçado em 2,6 milhões de euros, e surgir agora, quatro anos depois, com um custo estimado de 4 milhões de euros. Para este vereador, o processo é “pouco claro” e pode “contribuir para o endividamento da Câmara”. “Onde está, afinal, o proclamado rigor da gestão da Câmara?”, interrogou António Monteiro.   Quanto à proposta que aprovou o Relatório Final da Fase de Diálogo do procedimento por Diálogo Concorrencial para a criação de uma rede de bicicletas de uso partilhado, o vereador José Sá Fernandes considerou que o preliminar “diálogo com as empresas interessadas permite perceber melhor qual a proposta que se adapta melhor à cidade”. O vereador anunciou que quatro empresas serão agora chamadas a participar no procedimento por Diálogo Concorrencial, que se realiza pela “primeira vez nesta Câmara”.   O PSD absteve-se na votação desta proposta por, na voz de Víctor Gonçalves, ser “inadmissível que a proposta não contemple a articulação com os transportes públicos e não tenha ouvido as Juntas de Freguesia”. Para este vereador, a posição do PSD é de “esperar para ver” o que resulta do ambicioso projecto da rede de bicicletas de uso partilhado, “que prevê a criação de 250 estações e 2500 bicicletas no prazo de um ano”. O também social-democrata Gonçalo Reis reconhece “valor ao tema das bicicletas, cujo uso incentivamos conceptualmente, sendo esta uma iniciativa interessante nesse ponto de vista, mas temos muitas reservas face à dimensão e à falta de trabalho de casa do que é apresentado”.   Já o PCP e o CDS/PP “chumbaram” a proposta de aprovação do relatório. Rúben de Carvalho votou contra a proposta, argumentando “continuar a não se perceber se este projecto consiste numa prestação de serviços que estamos a comprar ou numa concessão que estamos a vender”, para além de apontar falhas no projecto “ao nível da segurança e da criação de condições objectivas para se poder circular de bicicleta”. O vereador comunista acrescentou à sua posição também o facto de “não estarem contabilizados os custos para a Câmara”. Na mesma senda, o vereador António Monteiro justificou o voto adverso por, “embora não questionando a bicicleta como modo de transporte, este processo não passar de uma grande trapalhada”.
publicado por pscoracaodejesus09 às 20:57

Fevereiro 04 2010

A Assembleia da Republica discute propostas de alteração à Lei das Finanças Regionais que está em vigor.

 

Em momento de contenção financeira e de necessidade absoluta de dar sinais à comunidade internacional e aos organismos financeiros internacionais de que Portugal está apto a responder pelos seus compromissos e a controlar a dívida, as propostas em causa são despesistas porque aumentam o financciamento da Região Autónoma da Madeira colocando-a fora do controlo do Orçmento do Estado.

 

Pedro Silva Pereira falava no final do Conselho de Ministros, depois  de interrogado pelos jornalistas se o Governo se demite caso seja aprovada  pela oposição a revisão da Lei das Finanças Regionais.  
  
"O Governo já fez os avisos que tinha a fazer, porque considera séria  a questão das Finanças Regionais e que deve ser considerada com toda a ponderação  e sentido de responsabilidade", porque "põe em causa a credibilidade do  país, a política orçamental e o interesse nacional", sustentou o ministro  da Presidência.  
  
Pedro Silva Pereira disse depois esperar que até ao fim do processo  legislativo no Parlamento - as votações em plenário parlamentar acontecerão  sexta-feira - "a responsabilidade e o bom sendo prevaleçam".  
  
"Nós também temos o sentido da responsabilidade, o Governo não deseja  uma crise política,  1/8mas 3/8 está a chamar a atenção dos partidos da oposição  para a responsabilidade que terão caso aprovem uma natureza deste conteúdo",  disse.  
  
Justificando os motivos da oposição do Governo à revisão da Lei das  Finanças Regionais, Pedro Silva Pereira sustentou que se "trata de uma questão  de credibilidade do país".  
  
"Portugal precisa de dar sinais credíveis de que é capaz de controlar  o défice e o seu endividamento. É absolutamente contraditório com estes  sinais (que temos imperiosamente de dar) que se aprove uma Lei das Finanças  Regionais que é despesista e aumenta o endividamento das Regiões Autónomas  - recordo que o endividamento da Região Autónoma da Madeira já vai em 1200  milhões de euros", apontou o titular da pasta da Presidência.  
  
Segundo o ministro da Presidência, face aos documentos que  estão em discussão, mesmo "a dita proposta de compromisso" do CDS-PP, "o  endividamento para as regiões autónomas deixa de ser controlado pelo Orçamento  do Estado e passa a poder ir até a um valor superior a 900 milhões de euros  por ano a mais".  
  
"Esta revisão da lei é também injusta, principalmente por causa da  questão do IVA", referiu Pedro Silva Pereira antes de aludir ao facto de  na Madeira e nos Açores se pagar um IVA de 14 por cento (no continente 20  por cento).  
  
Na perspetiva do ministro da Presidência, o Governo Regional da Madeira  "pretende ter a receita como se naquela região se pagassem 20 por cento". 
  
"Ora, esta diferença só pode ser compensada se o dinheiro vier dos  portugueses que pagam o IVA a 20 por cento no continente. O que pretende  o Governo Regional da Madeira é baixar os impostos e manter a receita e,  se possível, como acontece nesta lei, aumentar a receita por via das transferências  a partir do continente", acusou Pedro Silva Pereira.  
  
Toda esta situação, na opinião do ministro, "tem a agravante" de a  atual revisão da lei prever que o Governo Regional da Madeira "ainda possa  baixar mais o IVA para 13 por cento.  
  
"Ora, a diferença entre 13 e 20 por cento passaria a ser paga pelos  portugueses do continente com o dinheiro do IVA a 20 por cento que pagam  no continente", concluiu. 
 

 

Veja em baixo a explicação governamental:

http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?t=Governo-reafirma-oposicao-as-alteracoes-da-lei-das-Financas-Regionais.rtp&headline=20&visual=9&article=316311&tm=6

 

http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?t=Governo-nao-quer-uma-crise-politica.rtp&headline=20&visual=9&article=316313&tm=6

 

publicado por pscoracaodejesus09 às 15:13

Fevereiro 01 2010

A Câmara de Lisboa decide na quarta-feira sobre  a realização da Red Bull Air Race na capital, depois da Associação de Turismo  ter anunciado a adjudicação de patrocínios no valor de 2,4 milhões de euros. 
 
O protocolo entre a Câmara de Lisboa, a Câmara de Oeiras e a Associação  Turismo de Lisboa, para a organização da Red Bull Air Race 2010, tinha sido  discutido há três semanas, mas a votação acabou por ser adiada devido a  dúvidas numa clausula acerca da dimensão da área disponível para exploração  de publicidade por parte das autarquias da capital e de Oeiras e da Associação  de Turismo de Lisboa (ATL), que apoiam o evento.  
  
Sem esclarecer este aspeto do acordo, a ATL anunciou na semana passada  ter adjudicado patrocínios comerciais para a prova por 2,5 milhões de euros  e que a Câmara de Lisboa irá pagar um máximo de 250 mil euros por ser anfitriã  da Red Bull Air Race.  
  
Anteriormente, os vereadores da oposição apresentaram uma leitura diferente  do contrato assinado entre a ATL e a Red Bull, classificando-o como "leonino". 
  
Segundo a oposição, enquanto as autarquias do Porto e Gaia desembolsaram  nas edições anteriores da Red Bull Air Race 400 mil euros cada uma para  a realização do evento, em Lisboa a autarquia pagaria 50 por cento dos 3,5  milhões de euros, para os quais a Câmara de Oeiras avançaria 25 por cento  e a ATL 25 por cento.

publicado por pscoracaodejesus09 às 19:12

Fevereiro 01 2010

O primeiro-ministro elogiou esta segunda-feira o "cosmopolitismo"  e visão "universalista" da Câmara de Lisboa na requalificação da zona ribeirinha,  durante a cerimónia de lançamento da primeira pedra do novo Museu dos Coches. 
  
José Sócrates falava após intervenções do presidente da Câmara de Lisboa,  António Costa, do secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, e  da ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, num discurso em que também  fez rasgados elogios ao projeto do arquiteto brasileiro Paulo Mendes da  Rocha para o novo Museu dos Coches.  
  
"Deus sabe as dificuldades para que este dia pudesse ser o dia de arranque  da construção do novo Museu dos Coches. Todas as mudanças, todos os novos  projetos têm as suas dificuldades, e aqui também as tivemos, mas esse esforço  é agora recompensado, porque permitiu a Portugal dar um sinal claro de investimento  numa área cultural e museológica da maior importância", declarou Sócrates. 
  
Na sua intervenção, José Sócrates também aludiu às ligações de membros  da sua família à área da arquitetura.  
  
"Sou de uma família de arquitetos: o meu pai é arquiteto, o meu sogro e o meu cunhado são arquitetos - e até eu sempre tive a mania que sabia alguma coisa de arquitetura e tenho muitas opiniões sobre arquitetura. A  arquitetura não é a solução para todos os problemas do mundo, mas a arte da arquitetura é uma das mais importantes para os povos e pode dar um grande contributo para a nossa qualidade de vida", sustentou.  
  
Neste contexto, o primeiro-ministro afirmou que Portugal sente "grande  orgulho por ter das escolas de arquitetura mais conhecidas do mundo inteiro". 
  
"Mas quero homenagear a visão da Câmara de Lisboa que, compreendendo  bem que a alma portuguesa foi sempre cosmopolita e universalista, decidiu  ter na zona mais nobre de Belém as melhores escolas de arquitetura do mundo.  Além deste projeto de um brasileiro, teremos nesta zona um de Charles Correia  (um indiano de Goa) e de David Adjay (africano). Isto significa que Lisboa  não desiste da sua ambição cosmopolita e universal, querendo ter na cidade  os melhores arquitetos do mundo", afirmou.  
  
Antes desta intervenção de José Sócrates, já o presidente da Câmara  de Lisboa tinha feito um elogio ao Governo minoritário socialista, aproveitando  o facto de hoje assinalar cem dias após a sua posse.  
  
"Espero que os restantes 1300 dias sejam tão promissores como estes cem", declarou António Costa, numa cerimónia que contou com a presença de  vários membros do Governo, que horas antes tinham participado num Conselho de Ministros extraordinário no Centro Cultural de Belém.  
  
"O senhor presidente da Câmara teve a amabilidade de me lembrar quantos dias ainda faltam para terminar a legislatura. Mas não há melhor forma de assinalar cem dias de Governo do que estar presente no início da construção de uma das obras mais emblemáticas de investimento na cultura e na arquitectura",  disse por sua vez o primeiro-ministro em estilo de resposta. 

publicado por pscoracaodejesus09 às 19:07

Fevereiro 01 2010

A vereadora da Habitação na Câmara de Lisboa  revelou hoje que está a analisar cerca de uma centena de despachos de antecessores  seus a atribuir casas municipais que não estavam disponíveis e admitiu revogar  alguns.  
  
"Tenho cerca de uma centena de casos de despachos a atribuir casas  que, na prática, não existiam porque não estavam disponíveis. O despacho  de atribuição está lá, mas a casa não foi atribuída", disse à Lusa Helena  Roseta, admitindo que estas decisões lhe levantam "as maiores dúvidas". 
  
"Mas afinal quem é que manda na câmara? Isto não se pode fazer. Quando  se atribui uma casa deve-se saber qual a casa que se está a atribuir", afirmou  Roseta, sublinhando que se trata de despachos do tempo das vereadoras Helena  Lopes da Costa e Maria José Nogueira Pinto.  
  
Helena Roseta falava à Lusa depois de ter sido conhecida a decisão  de não levar a julgamento nenhuma das quatro arguidas no processo relativo  à atribuição de casas da Câmara de Lisboa, entre as quais estava a ex-vereadora  Helena Lopes da Costa.  
  
Segundo decisão do Tribunal de Instrução Criminal, da qual o Ministério  Público já disse ir recorrer, a ex-vereadora Helena Lopes da Costa e as  outras três arguidas no caso (à época técnicas da autarquia) não irão a  julgamento.  
  
Na leitura da decisão instrutória, a juíza responsável deu razão a  todos os argumentos apresentados pela defesa, realçando a inexistência na  altura de critérios uniformes para a atribuição de casas municipais.  
  
A propósito da falta de critérios, a juíza sublinhou que causou estranheza  ao tribunal a atuação à época da Câmara de Lisboa, uma vez que por causa  da escassez de casas eram apenas analisados os pedidos encaminhados pelos  gabinetes do vereador com o pelouro da habitação ou do presidente da autarquia  ou aqueles que vinham de instituições como a Santa Casa ou juntas de freguesia. 
  
A este respeito, Helena Roseta sublinhou o regulamento de atribuição  de habitações municipais aprovado o ano passado, na sequência de uma deliberação  municipal que, entre outras matérias, propunha que as cedências precárias  passassem a contratos de arrendamento com características específicas.  
  
"Até aqui a autarquia estava sem rede", realçou helena Roseta.  
  
Questionada sobre o ponto de situação dos casos de cedências precárias  atribuídas pelos seus antecessores Helena Roseta disse não ter tais dados  tratados uma vez que os serviços estão ainda "a verificar os casos um a  um".  
  
A deliberação camarária de 2008 que recomendava a elaboração do regulamento  indicava igualmente que deveria proceder-se à desocupação das casas municipais  sempre que, entre outras condicionantes, estas não sejam habitadas em permanência,  os titulares tenham casa própria ou arrendada na Área Metropolitana de Lisboa  e tenham possibilidade legal de a ocupar ou caso o fogo seja usado para  práticas ilícitas.  
  
O património municipal habitacional engloba 26 684 fogos, dos quais  88 por cento integrados nos bairros municipais geridos pela Gebalis e os  restantes 12 por cento pertencem ao património disperso do município.  
  
Na altura, do universo de 3 246 fogos do património municipal disperso,  1 233 estavam desocupados sobretudo por causa do seu estado de degradação.

publicado por pscoracaodejesus09 às 19:04

Fevereiro 01 2010

Edite Maria Cunha Gonçalves morreu esta segunda-feira, dia 1 de Fevereiro de 2010.

 

Militante do Partido Socialista, foi até às últimas eleições autárquicas uma das quatro representantes eleitas pelo seu partido de sempre para a Assembleia de Freguesia de Coração de Jesus.

 

Mulher de fibra e de ideais, sempre se bateu por eles com idoneidade, frontalidade, seriedade e responsabilidade. A todos os que conviviam com ela impressionava a sua justeza de carácter, a sua força de viver (que os próximos sabem tinha de ser muito forte para aguentar as provações que a vida lhe impôs), a sua palavra calma mas incisiva, a sua frontalidade e a sua humanidade.

 

De amigos, colegas de partido e colegas de órgão autárquico eleitos por outras formações políticas granjeou amizade e respeito.

 

O Partido Socialista ficou esta segunda-feira mais pobre. A Freguesia de Coração de Jesus perdeu uma das suas freguesas mais empenhadas. Nós que nos haitámos a com ela conviver ficámos com um grande vazio que dificilmente se preencherá.

 

Onde quer que estejas Edite, o nosso muito obrigado pela tua amizade, camaradagem, confiança, crítica quando necessária ela se tornava, apoio, às vezes difícil e sobretudo pela tua lição de vida de mulher que, apesar das agruras e dificuldades da vida, sempre lutou para se manter de pé.

 

De pé viveste e de pé morreste. Como dizia Palmira Bastos no final da peça de teatro que eternizou "As árvores também morrem de pé". Tu eras a árvore deste grupo que te não esquecerá e tentará honrar o teu legado.

 

Bem Hajas Edite Maria Cunha Gonçalves"

 

PS: O corpo está em Câmara Ardente na Igreja de S. João de Deus, à Praça de Londres a partir das 16h00 de segunda-feira. Terça-feira, às 10h00, realiza-se missa de corpo presente, saindo o cortejo fúnebre às 10h30 para o cemitério.

publicado por pscoracaodejesus09 às 17:09

RIGOR E COMPETÊNCIA
Fevereiro 2010
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6

7
8
9
10
11
12
13

14
15
16
17
19
20

21
22
23
24
25
26
27

28


as minhas fotos
pesquisar
 
Eleitos socialistas para a Assembleia de Freguesia de Coração de Jesus
Eduardo Faria Caetano; Ermelinda Caetano; José Manuel dos Santos; Sónia Miranda.
Suplentes à Assembleia de Freguesia de Coração de Jesus pelo PS
Gustavo Seia; Maria Natércia Constâncio; Manuel Alçada Alves; Maria Teresa Silva; Hugo a Malcato; Manuela Brás Valente; Carlos Miranda; Luísa Sofio; José Bessa
Contacte connosco
coracaodejesus09@gmail.com
subscrever feeds
blogs SAPO